Nessa segunda-feira dia 7, Junior dos Santos Igesca que matou a ex-mulher dele e técnica de enfermagem Franciele Robert da Silva, de 33 anos, e o pai dela Aparecido José da Silva, de 67 anos, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi condenado a 48 anos de prisão em regime inicialmente fechado.
O crime ocorreu em dezembro de 2021.
Franciele foi morta a facadas e o crime foi presenciado pela filha do casal, de 12 anos.
Ela estava separada do ex-marido e tinha uma medida protetiva em virtude das ameaças que ele já havia feito contra ela e os filhos.
Junior foi condenado por homicídio qualificado pela morte de Aparecido e feminicídio pela morte da ex-mulher.
Segundo a decisão, os agravantes do crime foi ter praticado homicídio contra pessoa maior de 60 anos e feminicídio descumprindo medidas protetivas que Franciele tinha contra ele.
Além disso, as duas filhas ficaram sob os cuidados de parentes.
O documento cita que a filha da vítima, que presenciou a cena, necessitou ser submetida a tratamento psiquiátrico, com o uso continuo de medicamentos após a morte da mãe e do avô.
A decisão é do juiz Murilo Moura Mesquita da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande.
Conforme a Polícia Civil, no dia do crime Junior foi até a residência de Aparecido, e forçou a entrada na casa pelos fundos. Ele entrou em luta corporal com o pai de Franciele que se feriu gravemente.
Depois, foi até o quarto onde a ex-mulher tentava se esconder junto com a filha dela e arrombou a porta, golpeando a técnica de enfermagem.
O pai de Franciele ficou internado no Pronto Socorro de Várzea Grande, mas morreu na unidade poucos dias após o crime.
A polícia disse que o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento com Franciele.
Após a prisão de Junior, ele confessou ter matado o pai e a filha e teve a prisão preventiva decretada.