O caso ocorreu na quarta-feira dia 23. A Justiça Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de três homens acusados de roubar pneus de uma borracharia para atear fogo na BR-163, em Nova Mutum, e ainda atirar contra policiais militares durante perseguição.
Entre os acusados está o delegado suplente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Vilso Gabriel Brancalione, de 25 anos.
Os outros foram identificados como Felipe Carvalho Duffeck e João Pedro de Lima Ceolim, empresários.
“No caso concreto, em razão da necessidade de se resguardar a ordem pública, sob os fundamentos da gravidade concreta do crime, da periculosidade social dos agentes e da possibilidade concreta de reiteração criminosa, entendo que somente a prisão preventiva poderá preservar a ordem pública, pois qualquer outra medida cautelar revela-se insuficiente para resguardar a ordem pública”, decidiu.
O caso
De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada depois do trio roubar pneus de uma borracharia às margens da rodovia.
Os policiais encontraram os acusados incendiando os pneus para trancar a BR-163.
Ao ver a Polícia, eles entraram em uma caminhonete e, durante a perseguição, chegaram a atirar contra os policiais, que revidaram.
Ainda conforme o B.O., os acusados entraram em uma propriedade rural e, depois de horas de buscas e negociações, se entregaram e foram presos.
Eles foram autuados pela Polícia Civil por homicídio tentado em concurso de pessoas qualificado por motivo torpe e contra agente da segurança pública, furto qualificado com concurso de pessoas, associação criminosa armada, atentado contra serviço de utilidade pública, porte ilegal de arma de fogo e poluição ambiental.
Em nota, a Aprosoja disse que “entende que toda manifestação, desde que pacífica, é amparada pela Constituição Federal. Porém, afirma veementemente que não colabora e tampouco apoia atos de vandalismo ou ações que infrinjam as Leis e a Carta Magna”.