05/12/2022 às 09h08min - Atualizada em 05/12/2022 às 09h08min

Mulher é presa ao tentar atropelar manifestantes na Av. do CPA

A motorista ainda quase atropelou policiais militares que foram atender a ocorrência. Ela tentou resistir, mas foi algemada e presa.

Na noite desse domingo dia 04, uma mulher de 32 anos foi presadepois de tentar atropelar manifestantes em frente à 13ª Brigada da Infantaria Motorizada, na Avenida Rubens de Mendonça, em Cuiabá. Ela tentou fugir, mas foi detida.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pelos próprios manifestantes, logo após a mulher começar a avançar contra eles com um Jeep Renegade.

No local, os policiais deram ordem de parada para a motorista, mas ela desobedeceu e arrancou em direção a uma barraca onde estavam alguns manifestantes. Ela ainda quase atropelou os militares.

Neste momento, ela tentou fugir do local, mas os policiais atiraram nos pneus do veículo, que parou em seguida. Ela ainda tentou resistir à abordagem, mas foi imobilizada e algemada.

Os policiais encontraram um cigarro de maconha dentro do veículo. Diante disso, a mulher foi levada para a Central de Flagrantes e autuada por desobediência, conduzir veículo sob influência de álcool ou substância psicoativa e direção perigosa de veículo na via pública.

O carro foi levado ao pátio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

O caso será apurado pela Polícia Civil.

Os manifestantes estão há mais de um mês na frente da 13ª Brigada da Infantaria Motorizada em Cuiabá. O protesto começou nas rodovias, mas migrou para a frente dos quartéis generais do Exército, assim como ocorre em várias das capitais brasileiras.

Ao longo desses dias, os manifestantes revezam no local durante o dia e se concentram em maior número no início da noite, quando acaba o expediente. Muitos até dormem por lá, onde foi montado um verdadeiro acampamento, com barracas, cozinha improvisada e banheiros químicos.

O ato é motivado pela insatisfação com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente, por suspeita de fraude na eleição e também contra as ações do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.


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