Bruno dos Santos Diesel, 26 anos, confessou que matou a professora Valerie Petronetro, 48 anos, em Lucas do Rio Verde.
Ele afirmou à polícia que o crime foi cometido na noite de sábado (10). Ele foi preso em Dourados (MS), enquanto tentava fugir.
De acordo com a Polícia Civil, Bruno relatou que continuou convivendo no imóvel mesmo com a professora morta. No domingo (11), ele foi até a rodoviária, comprou uma passagem de ônibus e voltou para a casa.
Quando o corpo da vítima começou a exalar odor, Bruno o arrastou e colocou dentro de um dos quartos. Isso foi constatado pela polícia quando o corpo foi encontrado nessa terça-feira (13).
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Além disso, ele ainda comprou bebidas alcoólicas em um supermercado da cidade com o cartão da mulher.
Fuga
A fuga aconteceu na segunda-feira (12). Bruno saiu com o carro da vítima e deixado na rodoviária de Lucas do Rio Verde. Ele embarcou em um ônibus para a cidade de Marechal Cândido Rondon (PR). A passagem custou R$ 800 e foi paga por um suposto tio do bandido.
Imagens do circuito de segurança da rodoviária mostraram, à polícia, o momento em que ele chega ao local, no carro da vítima, abandona o veículo e depois embarca. Ele estava com uma tipoia e, provavelmente, tenha lesionado o braço no momento do crime, pois na casa havia sinais de luta.
A viagem então foi monitorada pela Polícia Civil. Quando perceberam que ele iria fazer uma parada em Dourados (MS), acionaram a polícia da cidade, que conseguiu prender o assassino na parada de ônibus.
Com ele estavam objetos da vítima, como computador, celular, chaves do veículo e da casa, joias, cartões e documento pessoal.
Histórico de violência
De acordo com a Polícia Civil, Bruno e Valerie tinham um relacionamento conturbado. O homem tinha histórico de violência doméstica contra a vítima, com agressões constantes.
A professora já havia registrado boletim de ocorrência anteriormente e a delegacia de Lucas do Rio Verde havia instaurado um inquérito policial por lesão corporal no âmbito doméstico contra ela.
Bruno chegou a ser preso em flagrante e remetido ao Judiciário. Valerie continuou com medida protetiva de urgência por seis meses, desde janeiro deste ano. Conforme a polícia, no final de julho ela comunicou que não havia mais necessidade de continuidade.