Neste momento em que as chuvas estão voltando com maior intensidade e frequência, aumentam as preocupações com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Devido as notificações e casos positivos da dengue nos últimos cinco anos.
Os números que mais chamaram atenção é que 2022 mal chegou ao fim e já foram registradas 3.784 notificações e 2.946 casos confirmados de dengue. Se comparado a 2021, neste mesmo período, os números eram de 344 notificações e 193 confirmados. Nos demais anos, foram 1.736 notificações e 1.408 casos confirmados em 2020; em 2019 e 2018 foram 516 e 129 notificações, respectivamente.
A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde orienta que para prevenir as doenças transmitidas pelo inseto é fundamental evitar o acúmulo de água parada, onde ocorre a proliferação do mosquito.
Segundo a secretária de Saúde, Drª Fernanda Heldt Ventura, para se prevenir do transmissor, a higiene é um fator imprescindível. “Cuidar do nosso ambiente, mantendo tudo coberto, como caixas d’água, ralos, e não deixar água parada e acumulada em garrafas ou pneus”.
A secretária ainda enfatiza que os terrenos abandonados são outro fator que deve ter maior atenção. “Temos que ficar de olho nesses terrenos baldios. São locais muito comuns de proliferação”, complementa.
O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias porque os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.
A Secretaria de Saúde mantém vigilância contínua na cidade durante todo o ano para evitar a proliferação do Aedes aegypti com o uso de inseticidas e ação de agentes de saúde, entre outros.