A mãe de Carlos Eduardo de Almeida Silva, adolescente de 15 anos morto em confronto com a Força Tática por uma tentativa de assalto a uma agência bancária do Banco do Brasil, no Centro de Várzea Grande, recebeu uma ligação de comparsas do garoto no telefone do filho após a morte dele.
Segundo informações apuradas, a mãe falou com policiais civis da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e contou que os comparsas ofereceram pagar os gastos com o funeral de Carlos Eduado.
Além de Carlos, o suspeito Luiz Guilherme Moraes da Cunha, de 20 anos, também foi morto pelos policiais militares na madrugada da última terça-feira (31). Eles estavam no teto da agência bancária, onde faziam um buraco, para acessar a sala do cofre.
A mãe disse que, no dia em que iriam furtar a agência bancária, localizada na avenida Couto Magalhães, um gol prata passou na sua casa para buscar o filho Carlos Eduardo.
Com as informações, os policiais da GCCO conseguiram identificar o terceiro suspeito no roubo a agência bancária como um morador do bairro Jardim Itororó, também em Várzea Grande.
Na frente da residência, os policiais avistaram um veículo com as mesmas características usadas no roubo e a placa encoberta. A mãe do suspeito negou que o filho estivesse no local. Mas, momentos depois, admitiu que ele estava na casa.
Na área da residência, os investigadores encontraram ferramentas, cordas e uma furadeira. Ao indagar o suspeito sobre o crime, ele disse que levou três pessoas até a agência bancária, por volta das três da manhã de terça-feira.
O suspeito foi encaminhado à sede da GCCO, onde foi autuado por tentativa de furto e associação criminosa. O caso segue sob investigação.