21/02/2023 às 15h20min - Atualizada em 21/02/2023 às 15h20min

Delegado diz que assessor morreu asfixiado e conhecia assassinos

Wanderley estava desaparecido desde a última quinta-feira (16), quando saiu da casa onde morava no bairro João Del Rey, na Capital.

Redação - Deilane Lima
Repórter MT

 

Murilo Henrique Araújo, de 18 anos, e o comparsa dele, Richard Aguiar, presos nesta segunda-feira (20), confessaram que assassinaram o assessor parlamentar do deputado Wilson Santos (PSD), Wanderley Leandro Nascimento Costa, de 36 anos, asfixiado.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (21) pelo delegado da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde, Joao Antônio, responsável pela prisão de um dos criminosos.

"Nós não temos acesso à perícia ainda, mas segundo eles, a vítima foi asfixiada e o corpo ocultado em uma região da Capital", disse para jornalistas em coletiva.

 

Wanderley estava desaparecido desde a última quinta-feira (16), quando saiu da casa onde morava no bairro João Del Rey, na Capital, com seu veículo Chevrolet Tracker preto, placas RAQ-3A90 e sem dizer aos familiares para onde iria.

 

O corpo dele foi encontrado na noite de segunda-feira, numa região de mata no Cinturão Verde. A localização só foi possível após a prisão de Murilo, que aconteceu dentro de um estabelecimento comercial na cidade de Terra Nova do Norte.

 

Na ocasião, ele confessou a autoria e indicou o local onde o corpo foi desovado. Já Richard foi capturado já nas proximidades de Nova Mutum pela equipe do delegado João Antônio. Ele estava na companhia da esposa e filho pequeno.

 

De acordo com o delegado, Richard disse que ele e Murilo já conheciam a vítima e que Wanderley teria feito uma proposta para manter alguma forma de relação sexual com o irmão deles e que isso teria culminado na morte.

"Segundo ele e as informações coletadas, os dois indivíduos já vinham mantendo uma certa relação emocional com a vítima. Eles não souberam explicar com mais detalhes, mas segundo eles, a vítima teria feito uma proposta de manter alguma forma de relação sexual com o irmão deles. Dito isso, supostamente causou uma comoção nos dois, que culminou neste ato", explicou.

Apesar da declaração, a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) segue com as investigações.

 

 

 

 


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