A interventora Danielle Carmona declarou que já identificou os responsáveis pela disseminação de notícias falsas a respeito dos serviços prestados na Saúde de Cuiabá.
Segundo a equipe de intervenção, alguns servidores são suspeitos de boicotar os serviços, mentindo aos usuários a respeito da falta de médicos e medicamentos. A tendência é que processos disciplinares de investigação sejam abertos.
"Nós já detectamos algumas pessoas que estão dificultando o trabalho da intervenção. Estavam falando que havia médicos nem medicamentos, enquanto havia disponibilidade nas unidades de saúde. Todas as providências já estão sendo tomadas", disse.
A saúde pública de Cuiabá está sob a intervenção do governo do Estado desde o dia 14 de março, após determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Ainda houve o referendo pela Assembleia Legislativa do decreto do governador Mauro Mendes (União).
Planejada inicialmente para durar 90 dias, a prioridade da equipe interventora neste período é a retomada das cirurgias, abastecimentos das unidades de saúde com medicamentos à população e regularização dos atendimentos pelos médicos, principalmente nos plantões.
Por outro lado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) tem patrocinado ações nas diversas instâncias do Poder Judiciário para recuperar a responsabilidade pelos serviços. Até o momento, não obteve êxito.