Contribuir com políticas públicas de saúde mental é uma forma de garantir estratégias de acolhimento e cuidado às pessoas vítimas de violência. Pensando nisso, Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Saúde, fortalece ações de enfrentamento às violências, através do incentivo a cultura da paz e a convivência comunitária, para que promovam um ambiente escolar acolhedor das diversidades.
Os últimos acontecimentos observados em todo país oportunizaram um diálogo ainda mais aberto entre os setores que atuam diretamente com crianças e adolescentes. Na Saúde, os acolhimentos funcionam de maneira acessível em todos os PSFs ou Caps e esse é o primeiro atendimento de portas abertas. O suporte aos pacientes é realizado por meio de acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial (Caps I) e no Centro de Atendimento Multiprofissional (CAM).
Além disso, a Saúde oferece ações de suporte ao sofrimento coletivo, tais como grupos, rodas de conversa e outros recursos, em conjunto com a rede intersetorial local nos PSFs.
A Secretaria de Saúde conta ainda com estratégias de suporte individual, que atualmente ampliou com atendimentos de psicologia no PSF XI Tessele Júnior em horário alternativo na segunda e quarta-feira, das 17h às 20h, e aos sábados, das 13h às 18h.
O Ministério da Saúde, emitiu uma Nota Técnica Nº 22/2023 orientativa aos municípios, diante dos acontecimentos ocorridos no Brasil. Importante salientar que as ações sugeridas no documento, já são desenvolvidas em Lucas do Rio Verde pelas unidades do Centro de Atendimento Multiprofissional (CAM) e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps I) sendo elas:
• Atendimento para escuta de trabalhadores, crianças e adolescentes, e familiares afetados pela violência;
• Acolhimento individual, quando for o caso, das famílias das vítimas das situações de violência;
• Acompanhamento das famílias das vítimas das situações de violência. (CAM - oferta de psicoterapia individual);
• O Caps realiza ações voltadas ao acolhimento do sofrimento, à articulação de redes intra e intersetoriais, ao matriciamento das equipes de atenção básica, à reabilitação psicossocial e à promoção de contratualidade nos territórios;
• Ações, em conjunto com a rede intra e intersetorial, para fortalecimento do ambiente escolar;
• Realizam acompanhamento dos casos de sofrimento psíquico de indivíduos e de famílias, em conjunto com a atenção primária de saúde;
• Ações de Saúde na Escola que visam estimular nos ambientes escolares a convivência comunitária baseada no respeito às diferenças e na cultura da paz.
Na Educação, os alunos contam com a atuação do Programa Anjos da Escola, que conta com uma equipe de profissionais – assistentes sociais, psicólogos, nutricionista e fonoaudiólogo – preparados para identificar crianças e adultos que têm alguma dificuldade biopsicossocial que possa comprometer o aprendizado.
O encaminhamento dos alunos para atendimento no programa vem diretamente das demandas encaminhadas pelas escolas e também de órgãos como o Cras, Creas e Secretaria de Saúde, quando estes detectam a dificuldade na aprendizagem.
As secretarias de Saúde e de Educação se unem mais uma vez no Programa Saúde na Escola (PSE), que é uma iniciativa intersetorial dos ministérios da Saúde e da Educação e que tem a finalidade de contribuir para o pleno desenvolvimento dos estudantes da rede pública de ensino da educação básica, por meio da articulação entre os profissionais de saúde da Atenção Primária e dos profissionais da educação.
O planejamento do PSE no município contempla as seguintes ações:
• Saúde ambiental
• Promoção da atividade física
• Alimentação saudável e prevenção da obesidade
• Promoção da cultura de paz e direitos humanos
• Prevenção das violências e dos acidentes
• Prevenção de doenças negligenciadas
• Verificação da situação vacinal
• Saúde sexual e reprodutiva e prevenção do HIV/IST
• Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas
• Saúde bucal
• Saúde auditiva
• Saúde ocular
• Prevenção à Covid-19