Uma obra sonhada há mais de quatro décadas pelos produtores rurais de Lucas do Rio Verde e região finalmente está sendo realizada. Na última semana, a pavimentação da MT-338, conhecida como Estrada da Baiana, começou a tomar forma.
Com investimento de cerca de R$ 86 milhões, a obra está sendo realizada por meio de convênio entre Governo do Estado, das prefeituras de Lucas do Rio Verde e Tapurah, e da Associação Intermunicipal dos Produtores e Beneficiários da Rodovia MT-338. O trecho pavimentado totalizará 74,28 km.
“A pavimentação da Estrada da Baiana é um sonho antigo dos produtores rurais e com o esforço coletivo está sendo realizada. Com o apoio do governador Mauro Mendes e do vice-governador Otaviano Pivetta, o asfaltamento da rodovia beneficiará não só os produtores e os municípios da região, mas também o Governo do Estado porque produz mais, arrecada mais e devolve mais para sociedade”, ressaltou o prefeito Miguel Vaz.
A estrada liga o município de Tapurah a BR-163, na altura da Comunidade São Cristóvão, em Lucas do Rio Verde, beneficiando também os produtores de Itanhangá, Porto dos Gaúchos, Juara e Juína, cidades promissoras na produção de grãos. Além de oferecer mais segurança aos motoristas, a rodovia será interligada ao terminal ferroviário que será construído.
Para o presidente da Associação Intermunicipal dos Produtores e Beneficiários da Rodovia MT-338, Lair Prediger, a pavimentação da rodovia será um benefício para toda a comunidade.
“É um sonho que finalmente saiu do papel. Conseguimos trazer esse recurso que vai atender muitos produtores e uma área bastante extensa de milho, de soja, de algodão, beneficiando a logística de uma maneira extremamente positiva. Além disso, encurtaremos um trajeto até Cuiabá em torno de 40 km, tornando a viagem mais leve de ser feita, tanto pelos produtores quanto pela comunidade”.
O produtor rural luverdense, Helmute Lawisch, lembrou da pavimentação da Rodovia da Mudança (MT-449), que também foi realizada por meio de parceria entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Itanhangá e os produtores rurais.
“A maneira de se fazer essa obra em outros tempos se chamou de PPP Caipira, que tinha a participação efetiva dos entes públicos e do interesse privado, das pessoas próximas. Hoje, 20 anos depois, nós estamos instituindo e colocando a mesma maneira de se fazer obra nesse sistema. Em breve, transitaremos em cima de asfalto, escoando a nossa produção”.
A obra contará com execução de terraplanagem, pavimentação com pista de rolamento e acostamento, drenagem superficial, sinalização e obras de artes correntes, bueiros e passagens de animais silvestres, além de implantação de cerca de delimitação da faixa de domínio. O prazo para execução da obra é de 730 dias.