A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu mandados de buscas em duas residências, localizadas na cidade de Redenção, no sudeste do Pará, como parte da investigação que apura a ação do grupo criminoso que atacou uma empresa de segurança de valores na cidade de Confresa, no último dia 9 de abril.
Duas pessoas foram presas em flagrante por fornecer apoio logístico ao bando criminoso.
As diligências investigativas foram efetuadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e as delegacias da Regional de Confresa com apoio da Polícia Civil do Pará, por meio da Superintendência e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Redenção.
A Polícia Civil de Tocantins e Polícia Rodoviária Federal também colaboraram nas diligências, além de perícias realizadas pela Politec-MT.
Os mandados foram cumpridos nas residências utilizadas como ponto de apoio aos criminosos que agiram em Confresa.
As buscas resultam de uma apuração qualificada, que contou com a união de esforços das polícias civis de Mato Grosso e Pará, e chegou a dois suspeitos apontados nas investigações como os responsáveis pelo apoio logístico aos criminosos que diretamente executaram o crime contra a transportadora de valores.
A Polícia Civil reuniu e analisou centenas de horas de imagens de câmeras de segurança de residências e estabelecimentos comerciais localizados em Redenção e conseguiu identificar o exato momento em que os criminosos saem das residências em cinco veículos identificados como Land Rover Sport, Kia Sorento, Hilux SW4, Dodge Durango e Mitsubishi Outlander, no dia 9 de abril, em direção à cidade de Confresa.
Os veículos, todos modelos de luxo, foram abandonados em estradas da região dos municípios de Confresa e Santa Terezinha durante a fuga do grupo criminoso, que não conseguiu acessar o cofre da empresa de segurança, alvo do ataque coordenado, para concretizar o roubo.
Embora um criminoso preso, P.S.A.L, de 48 anos, tenha alegado durante interrogatório que acessou o interior do cofre sem levar o dinheiro, as investigações demonstraram que a versão é mentirosa, pois a ação do grupo, na verdade, foi amadora e despreparada.
A equipe de investigação constatou que, embora o prédio da transportadora de valores estivesse bem danificado em razão da dos explosivos, o cofre estava íntegro e sem qualquer tipo de abalo, o que foi ocasionado pela falta de planejamento dos criminosos.