17/05/2023 às 08h58min - Atualizada em 17/05/2023 às 08h58min

Cras desenvolve atividade do Programa Farmácia Viva com usuários da unidade

Estão entre as espécies de plantas: hortelã, ora-pro-nobis, guaco, capim cidreira, terramicina, melão de são caetano e boldo-do-chile

Redação
Ascom Prefeitura
(Foto: Ascom Prefeitura)

Não é segredo para ninguém que o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) de Lucas do Rio Verde tem uma história de cuidado e proteção aos usuários da unidade. Na manhã desta terça-feira (16), em continuação ao Programa Farmácia Viva, idosos levaram mudas de cultivo próprio para serem plantadas dentro vasos fabricados com materiais recicláveis.
 

Os usuários participaram de todo o processo de cultivo, desde a preparação da terra, passando pela plantação das mudas, até a colheita das ervas e orientações sobre a utilização. Este programa conta com apoio dos alunos de Biotecnologia do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). A Farmácia Viva se resume a semeadura de plantas medicinais e fitoterápicos que auxilia no cuidado com os pacientes.
 

De acordo com o senhor Antônio Carlos de Carvalho, usuário do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos do Cras, a ideia é maravilhosa e ajudará muito a vida deles.

“Eu frequento aqui há 7 anos e a minha contribuição é ajudar, por isso eu também trouxe minha muda de planta. Essa é uma iniciativa muito boa, as pessoas poderão usufruir de medicamento natural que também é muito bom”, pontua.

 

“Refinamos o nosso projeto que antes seria uma horta e, agora, construímos a Farmácia Viva, em conjunto com a IFMT que comprou essa ideia. Aqui é o lugar onde os nossos idosos trabalham todas as fases de plantar, cultivar e usufruir, além da convivência com os demais usuários. Sabemos dos benefícios que todos esses produtos têm e com certeza irá auxiliar ainda mais os serviços de acessibilidade e participação dos assistidos pelo Cras”, pontua coordenadora da unidade, Gabriela Soares.

 

Até o momento, estão entre as espécies de plantas: orégano, babosa, alecrim, manjericão, arruda, hortelã, ora-pro-nobis, guaco, capim cidreira, terramicina, melão de são caetano, boldo-do-chile, entre outras.
 

“Nós desenvolvemos um projeto para a comunidade e vamos usar plantas medicinais, que promovem processos químicos e que devem ser usadas com cautela, para não ter efeito adverso. Essas mudas têm comprovação científica como, por exemplo, o guaco que é usado para vias respiratórias, hortelã para o intestino, a tanchagem que é anti-inflamatório e a babosa que tanto para problemas estomacais, cataplasma para queimaduras e cosmético para o cabelo. Essa farmácia só veio para somar com os moradores”, explica, Geane Cristina Costa, acadêmica de Biotecnologia.


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