17/05/2023 às 15h36min - Atualizada em 17/05/2023 às 15h36min

MT encerra caçada a bando que aterrorizou Confresa; Comandante da PM comemora vitória

Tenente-coronel Alexandre Mendes enalteceu a coragem dos agentes que foram até Tocantins atrás do bando.

Redação
Repórter MT
Reprodução

Após quarenta dias, Mato Grosso desmobilizou suas forças de segurança, que estavam na caçada aos criminosos que atacaram Confresa (1.160 km de Cuiabá) no dia 9 de abril. O balanço da Operação Canguçu conta 18 bandidos mortos em confrontos e quatro presos, sendo dois acusados de dar suporte logístico ao bando.
 

Em comunicado, o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, tenente-coronel Alexandre Mendes, enalteceu a coragem dos agentes que foram até Tocantins atrás do bando.

“Não foram quarenta horas, foram quarenta dias, onde as patrulhas poderiam encontrar o seu epílogo num desfecho inesperado. Num local inóspito. Onde trilhas, vales e pântanos, palmilhados sob alta-tensão, poderiam revelar encontros fatais, por minutos intermináveis”, diz trecho da mensagem.


O coronel comemorou a "vitória no deserto Canguçu", que levou os agentes ao limite do físico ao mental.

 “E louvo essa vitória na vida de cada guerreiro e guerreira que atravessou o deserto Canguçu. A cada confronto entre o bem e o mal, onde o adversário fez-se derrotado. A cada apreensão a despojar do inimigo suas armas”, escreveu.
 

O ataque aconteceu no dia 9 de abril. O bando chegou à cidade em veículos blindados e com armamentos de grosso calibre.
 

Parte dos bandidos foi até o quartel da Polícia Militar da cidade e explodiu o portão. Em seguida, queimaram um carro em frente ao local.
 

Outra parte foi à sede da empresa de transporte de valores Brinks, anexo ao batalhão militar. Lá, os bandidos colocaram bombas no muro e conseguiram invadir o local. A expectativa era levar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.
 

O plano foi frustrado, contudo, em razão de um dispositivo de segurança que liberou uma fumaça tóxica, semelhante ao enxofre, que impedia que qualquer pessoa permanecesse dentro do cofre.
 

Após a fuga, o grupo chegou a entrar em confronto com a Força Tática, antes de fugir em direção ao Tocantins, onde foram cercados pelas forças de segurança de cinco estados.

 


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