Alívio e valorização foram alguns dos sentimentos possíveis de sentir durante a assinatura da ordem de serviço para as obras de duplicação na BR-163. O ato ocorreu na manhã deste sábado (01), em Nova Mutum, e contou com a participação do prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, governador Mauro Mendes e autoridades do estado. O investimento é de R$ 680 milhões.
A primeira etapa da duplicação contemplará os trechos entre o Posto Gil, em Diamantino (km 507), e a travessia urbana de Nova Mutum (km 593). A obra, até então de responsabilidade da concessionária que administrava a rodovia, deveria ter sido concluída há sete anos.
Ao todo, 86 quilômetros da BR serão duplicados, que devem ser concluídos em 24 meses. Outras contemplações foram as pontes e viadutos e a recuperação estrutural completa da pista antiga.
A obra de infraestrutura será feita por duas grandes empreiteiras, sendo retomada após o governo de Mato Grosso assumir a concessão da BR-163, através do MT-Par, consolidada em maio deste ano.
"Esses investimentos vão beneficiar todo o estado de Mato Grosso. Temos convicção que entregaremos a obra no prazo e no preço combinado. Essa rodovia não representa só um grande eixo de desenvolvimento. Por aqui passam mais de 70% da nossa população, além de impulsionar o crescimento e desenvolvimento e, acima de tudo, nós vamos salvar dezenas, centenas de vidas porque muitas já se perderam por causa das condições que elas se encontram nos últimos anos", pontua o governador.
Os recursos foram destinados por meio da empresa estadual MT Par, que assumiu o controle acionário da concessionária, agora, Nova Rota do Oeste.
Miguel Vaz caracterizou o dia como ato histórico para o estado de Mato Grosso e acredita que a obra leva esperança para todos.
“Sabemos o quanto essa via será benéfica para todos, conhecemos de perto o sofrimento diário de tantos que já perderam familiares. Parabéns ao governador Mauro Mendes que, em uma atitude corajosa, assumiu essa importante obra de duplicação. A BR-163 é um dos principais corredores de escoamento da produção agropecuária da região central do Brasil, que leva riqueza para o estado e essa obra também alavanca o crescimento", pontua.