20/07/2023 às 10h42min - Atualizada em 20/07/2023 às 10h42min

Homem é preso após tentar matar rival e comemora: "Era muito chato, merecia morrer"

Vítima foi encontrada pedindo socorro nas proximidades da Câmara Municipal e está em estado grave

Redação
Midia Jur

Um homem identificado como José Batista dos Santos, vulgo "Zé Curvinha", foi preso em flagrante nesta quarta-feira (19) após tentar matar a vítima identificada como Alecio Nobre de Almeida, conhecido como "Branco Pica Pau". O crime ocorreu no Beco do Canoão, em Alto Paraguai, e chocou a população da cidade.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima correndo em busca de socorro, após ter sido alvejada por Zé Curvinha.

Alecio Nobre de Almeida foi socorrido pela ambulância e encaminhado ao pronto-socorro devido aos ferimentos graves, especialmente na região torácica do lado esquerdo. A equipe médica informou que seu estado é grave e que ele necessitava de transferência para um hospital em Cuiabá.

 

Uma testemunha contou aos policiais que presenciou a discussão entre a vítima e o agressor e ouviu o disparo. Descreveu também as características físicas de Zé Curvinha e contou que ele carregava um grande saco branco com alças, onde estava a espingarda usada no crime.

Com base nas informações, os policiais diligenciaram até o local onde o suspeito havia sido visto pela última vez, na subida da serra, próxima à entrada do Cruzeiro. Ao abordá-lo, Zé Curvinha tentou sacar a arma, o que resultou em um disparo de espingarda calibre 12 e a necessidade de uso de algemas para contê-lo.

No momento da prisão, a polícia apreendeu a arma utilizada no crime, uma espingarda calibre 22, marca Itajuba - "rabo de cotia", com uma munição na câmara e 11 (onze) munições de calibre 22 no bolso direito da bermuda.

Durante o depoimento à autoridade policial, Zé Curvinha confessou o crime e deu uma motivação inusitada para o ato. Segundo o suspeito, ele e a vítima estavam na casa de Alecio Nobre de Almeida, onde consumiram bebidas alcoólicas e acabaram discutindo. Zé Curvinha alegou que o vulgo "Branco Pica Pau" era "muito chato" e, por isso, "merecia morrer". Logo após o crime, o agressor tentou pegar carona para fugir para a Serra do Rola, mas acabou empreendendo fuga a pé.

Diante da confissão e das evidências encontradas, a polícia deu voz de prisão em flagrante ao suspeito, conduzindo-o à delegacia de Diamantino, juntamente com a arma e munições apreendidas.

 


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