04/08/2023 às 16h01min - Atualizada em 04/08/2023 às 16h01min

Mais quatro mulheres denunciam religioso por abusos sexuais

Delegada Ana Carolina Terra disse nesta sexta que depoimentos de diferentes vítimas são parecidos

Redação
Midia News
Reprodução
Mais quatro vítimas denunciaram o líder religioso de um Centro Espírita em Lucas do Rio Verde por crimes sexuais. Ao todo já são sete mulheres do Município e de Sinop acusando religioso, que foi preso preventivamente na última semana após as denúncias.

Segundo a delegada Ana Carolina Terra, em entrevista coletiva na imprensa local, os depoimentos são de mulheres que não se conhecem e mesmo assim os detalhes relatados revelam um mesmo modus operandi.

 

“Desde o cumprimento do mandado de prisão desse líder espiritual, já surgiram mais quatro vítimas. Todas com uma similaridade de detalhes e informações que condizem, mantendo o mesmo modus operandi que as outras vítimas haviam relatado”, afirmou.

 

“A semelhança nos relatos de todas as vítimas dá uma verossimilhança, mais força para manter uma unicidade de informações”.
 

O religioso é acusado de usar chás em rituais e supostas curas espirituais para cometer os abusos. Em depoimento ele negou ter cometido o crime.

 

“Ele ofertou sua versão dos fatos e apontou que fazia atendimentos tanto em Lucas do Rio Verde como em Sinop e Alta Floresta. Ele nega os fatos, apresentou uma versão negando tudo”, disse.

 

A versão apresentada pelo religioso não foi apresentada pela Polícia à imprensa para que a investigação não seja comprometida, bem como mais detalhes sobre a dinâmica dos abusos relatados pelas vítimas.

 

A delegada ainda incentivou outros fiéis, caso tenham sido vítimas do religioso, a denunciar o caso.

 

“Se você foi vítima desse líder espiritual, procure a unidade policial de sua localidade e registre a ocorrência, relate com detalhes o que aconteceu para que a gente forme o maio número possível de elementos de convicção”, afirmou.

 

O líder religioso atua no ramo há cerca de 20 anos e as denúncias, conforme a Polícia, datam de até dois anos atrás, por ora.

 

A Polícia Civil segue investigando o caso.


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