14/08/2023 às 11h49min - Atualizada em 14/08/2023 às 11h49min

Mulher agride menina com tapa no rosto em condomínio na Capital; veja o vídeo

Segundo a mãe da menina vítima de agressão, houve intimidação por parte dos familiares da agressora. O marido dela seria policial.

Redação
Repórter MT
Reprodução
Câmeras de circuito de monitoramento interno de um condomínio de Cuiabá registraram o momento em que uma mulher agride com um tapa do rosto uma menina de 11 anos no último dia 13 de agosto, domingo.


Segundo a mãe da menina agredida, Vanessa Carolina Maya, a agressora costuma frequentar o condomínio, onde possui familiares. Não é a primeira vez que essa mesma mulher se envolve em confusões no condomínio. De acordo com Vanessa, o filho dela costuma ser agressivo com outras crianças e quando elas reagem ele procura a mãe, que vai tomar satisfações.

 

“Esse menino, filho da agressora, enforcou o meu filho menor. Enforcou e rodou ele. E a minha filha ela tem uma ordem aqui em casa que é: proteja o seu irmão. E ela me relata que ela falou com ele, ‘não bata no meu irmão’. E as crianças aqui são bastante protetoras, e os meninos também brigaram com esse menino e falaram que não era para bater nos menores. E ele bate duas vezes, ele bate em dois pequenos duas vezes, e aí meio que deixaram ele de lado”, disse.

 

Conforme Vanessa, a filha relatou que o menino saiu da quadra em seguida, contou algo para a mãe, que foi em direção às outras crianças. Ela pergunta pelo nome da menina e desfere um tapa no rosto da criança. A menina diz que vai chamar a mãe e a mulher responde que “Pode chamar sua mãe que eu vou bater nela também”.

 

Vanessa conta que foi ao encontro da agressora para tirar satisfação e disse que iria chamar a polícia, momento em que ouve “aqui está cheio de polícia”. O marido da agressora começa a rir e diz “Pode chamar a polícia. Eu sou a polícia. Pode chamar, não vai dar em nada”.

“Esse casal foi muito rápido em sair do condomínio. E ninguém quis segurar eles. Eu não vi, mas um casal que estava lá me auxiliando, me acalmando, falou assim: ‘olha, ele colocou a mão na cintura fazendo menção que esta armado’. E aí todo mundo ficou com medo, sabe, de acontecer uma tragédia. A gente não sabe há quanto tempo a pessoa está ali bebendo, está alterado”, relatou.

Um boletim de ocorrência foi registrado e Vanessa assegurou que vai fazer uma representação criminal, além de pedir medida protetiva contra a agressora. Ela conta que no momento de registrar o boletim de ocorrência teria sido pressionada pelos atendentes da Central de Flagrantes a não colocar no documento o nome do pai da criança, que é um policial militar.

“Quando eu fui fazer o boletim de ocorrência na Central de Flagrantes, eu percebi também que teve uma resistência em colocarem o nome do pai no boletim. Falaram ‘ah, mas o pai não fez nada, o pai não agrediu. A agressora foi a mãe’. E aí acabei não colocando. Me senti pressionada por isso”, contou.

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