17/10/2023 às 09h44min - Atualizada em 17/10/2023 às 09h44min

Forças de segurança atuam na retirada de moradores de área de domínio público em Lucas do Rio Verde

Forças de segurança desalojam moradores de favela em Lucas do Rio Verde

Redação
Cenário MT
Reprodução

Uma ação para reintegração de posse de uma área pública de Lucas do Rio Verde, localizada aos fundos do bairro Jardim Primaveres, está acontecendo desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (17).

A ordem de reintegração é cumprida por oficiais de justiça e contam com apoio das Polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Civil Municipal.

O local ficou conhecido popularmente pelo nome de “Favelinha”.

Uma moradora da favela, desabafou após ser desalojada por forças de segurança na manhã desta terça-feira (17).
A moradora contou que a maioria das casas da favela não tem piso, banheiro ou móveis.

“Aqui, vivemos apertados e sem dinheiro. Não temos nem uma esperança de conseguir uma casa em algum local da cidade”, disse.


Em nota, a prefeitura de Lucas do Rio Verde afirma que a ocupação irregular no local foi identificada pela Prefeitura em março de 2021.

“Desde então, as famílias foram orientadas a deixarem o espaço, além de informadas quanto aos programas assistenciais e habitacionais disponíveis”.

 

“A área, inclusive, será utilizada para novos programas habitacionais do Município”, afirma a nota.

Após algumas tentativas sem sucesso da desocupação de maneira amigável, o Município teve que ingressar, em 7 de novembro de 2022, com o pedido de reintegração de posse. A solicitação foi deferida pelo Poder Judiciário em 22 de fevereiro de 2023.

Com isso, as famílias foram notificadas  oficialmente quanto ao prazo para deixarem o local e um outdoor foi instalado na entrada do lote com as orientações sobre a decisão judicial.

 

“A Prefeitura de Lucas do Rio Verde ressalta que nenhuma família ficará desatendida e por isso está destinando casas de apoio para acolher todos os moradores, além de um espaço para abrigar os móveis até que seja feita uma outra destinação dos responsáveis. Equipes do Cras, Creas, Conselho Tutelar e Procuradoria seguem acompanhando cada situação de vulnerabilidade”, finaliza a nota.


 

 



 

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