Lorrane Cristina Silva de Lima, a mulher assassinada pelo companheiro a golpes de faca em Diamantino esta semana, conhecia o marido há aproximadamente três meses, desde dezembro. Apesar disso, o tempo de convivência entre eles era ainda menor.
Segundo o delegado Marcos Bruzzi, o assassino José Edson Douglas Galdino foi buscar ela e os filhos em Porto Velho, no estado de Rondônia, há apenas três semanas e foi desde então que passaram a viver juntos no município. Ainda não informações sobre como os dois se conheceram.
Lorrane foi morta após uma discussão por não deixar José Edson ver o celular dela. Familiares relataram para os investigadores que ele era muito ciumento com a esposa.
Após matá-la com vários golpes de faca, o assassino ainda usou o dedo dela para desbloquear o aparelho.A vítima foi encontrada sem vida na noite dessa quarta-feira (13), na casa em que o casal vivia com os dois filhos dela, dois meninos de 7 e 5 anos.
As crianças foram deixadas trancadas na residência com o corpo da mãe e disseram para a polícia e para o Conselho Tutelar que acreditavam que ela estivesse dormindo.
A situação só foi descoberta porque a diretora da escola onde as crianças estudavam estranhou que eles não apareceram nas aulas por dois dias consecutivos e foi ao local entender o que estava acontecendo.
Ao estranhar que as crianças estivessem trancadas em casa, acionou a Polícia Militar que localizou o corpo da vítima. Em seguida, as crianças foram levadas pelo Conselho Tutelar para um abrigo na região.
José Edson é considerado foragido e o delegado Marcos Bruzzi já representou pela sua prisão. Diligências estão em andamento para localizá-lo.