O mercado doméstico de milho continua a enfrentar baixa liquidez e queda nos preços, especialmente na região Centro-Oeste do Brasil, como indicado por pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Os consumidores estão adiando a compra de grandes lotes, optando por aguardar negociações mais atrativas nas próximas semanas.
Essa estratégia é respaldada pela entrada da safra de verão, pelas condições climáticas favoráveis à segunda safra do cereal no Brasil e pela possível necessidade de liberar espaço nos armazéns.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 31 de março, aproximadamente 98,7% da área nacional destinada à segunda safra de milho já havia sido semeada.
Quanto à safra de verão, a colheita abrangia cerca de 46,4% da área nacional até a mesma data, conforme dados também da Conab.A perspectiva de uma safra robusta, combinada com o atual cenário de oferta abundante, está exercendo pressão sobre os preços do milho.
Os produtores, cientes da disponibilidade futura do cereal, estão ajustando suas estratégias de venda, enquanto os compradores aguardam oportunidades mais favoráveis no mercado.
Nesse contexto, a análise das condições climáticas e do progresso da colheita continuará a influenciar o comportamento do mercado de milho nas próximas semanas.
A dinâmica entre oferta e demanda permanece como um fator-chave a ser monitorado, impactando diretamente os preços e a liquidez do mercado doméstico de milho no Brasil.
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