No dia 8 de abril, professores e funcionários técnico-administrativos de 14 campi do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) deram início a uma greve por tempo indeterminado, em busca de melhorias salariais para os professores e aumento do orçamento destinado aos institutos, uma responsabilidade do Governo Federal.
O coordenador geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Ivo da Silva, ressaltou que o objetivo principal da greve é garantir avanços nessas demandas essenciais para a qualidade da educação.
Uma mesa permanente de negociação entre o IFMT e o Ministério da Educação (MEC) já convocou o órgão educacional governamental para uma reunião de negociação agendada para o dia 10 de abril, um passo crucial para buscar soluções para as reivindicações dos grevistas.
Além disso, algumas unidades do IFMT, como o campus São Vicente da Serra, em Santo Antônio do Leverger, e os Institutos de Cuiabá – Octayde Jorge da Silva, Lucas do Rio Verde e Campo Novo do Parecis, têm previsão de adesão à greve nos próximos dias deste mês, com diferentes datas de paralisação.
O IFMT Juara, por sua vez, localizado a 693 km de Cuiabá, é o único instituto que não aderiu ao movimento grevista no estado até o momento.