04/06/2024 às 15h35min - Atualizada em 04/06/2024 às 15h35min
Família teme pela própria segurança após sobrinho assassinar mãe e receber alta hospitalar
Poliana Brandão - Poliana Brandão
Patrícia Cosmo, filha da vítima Maria Zélia da Silva Cosmo, está vivendo momentos de angústia e medo desde que soube que seu primo, Lumar Costa da Silva, está apto para receber alta hospitalar. Lumar é o responsável pelo brutal assassinato de Maria Zélia, sua tia, dentro da própria casa, um crime que chocou a cidade de Sorriso em 2 de julho de 2019.
Patrícia relata que a família está em estado de pânico, incapaz de encontrar paz desde o terrível acontecimento. O trauma deixou marcas profundas, e o temor agora aumenta com a possibilidade de Lumar tentar reencontrar os parentes, como indicado em cartas que enviava para sua mãe expressando o desejo de pedir perdão pessoalmente.
Desde o crime, a família não recebeu assistência psicológica adequada, o que tem agravado ainda mais a situação. Os filhos de Patrícia têm medo de frequentar a escola, e ela própria vive em constante estado de alerta, assombrada pela possibilidade de encontrar alguém parecido com Lumar a qualquer momento.
Apesar da prisão e posterior internação de Lumar, o trauma persiste, e a família teme pela própria segurança. Patrícia tem mantido contato com as autoridades locais, buscando apoio e respaldo caso Lumar seja libertado. No entanto, ela se encontra em uma situação difícil, sem recursos financeiros para deixar a cidade onde ocorreu o crime e sem saber como proteger sua família caso Lumar seja solto.
O caso de Maria Zélia Cosmo, assassinada de forma brutal pelo sobrinho, é um exemplo trágico da violência que assola muitas famílias. Enquanto aguardam a decisão da Justiça sobre a possível alta de Lumar, a família permanece em um estado de constante apreensão, temendo pelo que o futuro reserva.