Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, o acidente ocorreu na madrugada de 31 de dezembro de 2011, na Rodovia Estadual MT 247, em Jauru. O réu, ciente do risco que corria e das consequências possíveis, colidiu com uma placa de sinalização, o que resultou no capotamento do veículo várias vezes, causando a morte de duas pessoas e ferindo outras três, todas passageiras do carro.
As irmãs Kamila Justi Lima e Bruna Justi Lima faleceram no acidente, enquanto Elder Renan Ferraz Alcântara, Ana Carolina Oliveira Araújo e Raoni Etiene de Souza ficaram feridos. As investigações revelaram que o acusado havia consumido álcool na noite anterior e, após deixar o local de motocicleta, retornou dirigindo um automóvel. Ele convidou Elder Renan para dar uma volta de carro, e as outras quatro vítimas também entraram no veículo.
O réu dirigiu pela Avenida Padre Nazareno Lanciotti e, desconsiderando os pedidos de Elder Renan para retornar à cidade de Jauru, seguiu em direção à rodovia, alegando que queria “mostrar um negócio” aos passageiros. Já na Rodovia Estadual MT 247, dirigindo em direção a Vale de São Domingos, e sob efeito de álcool, o réu aumentou a velocidade do veículo para cerca de 170 km/h, apesar dos pedidos dos passageiros para reduzir a velocidade ao se aproximarem de uma curva sinalizada como perigosa.
Ignorando os alertas e os sinais de curva, o réu continuou acelerando e passou direto pela curva acentuada sem frear, colidindo com uma placa de sinalização, caindo em um barranco e capotando o carro várias vezes.
Após o acidente, Elder Renan conseguiu sair do carro e pedir socorro. As vítimas fatais foram arremessadas do veículo, e seus corpos foram encontrados a aproximadamente 150 metros do carro. Os demais passageiros sofreram lesões corporais leves.
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