20/06/2024 às 15h15min - Atualizada em 20/06/2024 às 15h15min

Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Mulher conclui inquérito de feminicídio em Sinop

- Poliana Brandão
A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Mulher de Sinop concluiu o inquérito do feminicídio de Maria Vitória Nastacia Vieira, 20 anos, ocorrido no dia 5 deste mês. O autor do crime, de 22 anos, foi indiciado por homicídio qualificado em feminicídio, demonstrando menosprezo à condição de mulher da vítima.

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário na segunda-feira (17.08). O indiciado possuía duas passagens criminais anteriores, uma por ameaça e outra por lesão corporal.

A delegada Renata Evangelista destacou que o laudo pericial do corpo da vítima foi crucial para a investigação, levando à prisão do suspeito e sustentando os indícios de feminicídio. O laudo da Polícia Técnica e Identificação Oficial (Politec) confirmou que a vítima recebeu quatro golpes de faca: dois no rosto, um no tórax e um na palma da mão, evidenciando a violência extrema do ataque.

 
“Um homem, mesmo sendo magro ou baixo, tem muito mais força do que uma mulher, então ele tinha total condição de contê-la ou imobilizá-la sem a necessidade de desferir vários golpes de faca e ceifar a vida da vítima,” afirmou a delegada.

A investigação revelou que a vítima e o autor do crime se conheceram em um bar e combinaram um encontro a três. A versão foi confirmada pelo terceiro envolvido, ouvido durante a investigação. Durante a noite, os envolvidos consumiram bebida alcoólica e drogas na casa do autor. Na madrugada, a terceira pessoa saiu da residência, deixando Maria Vitória e o suspeito sozinhos.

No início da manhã, um desentendimento entre os dois culminou na morte da jovem. Segundo a versão do suspeito, após uma agressão mútua, a vítima pegou uma faca e o feriu. Ele então tomou a faca e a golpeou quatro vezes. Mesmo ferida, Maria Vitória conseguiu correr para fora da casa, mas caiu na rua e morreu. O suspeito foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao hospital, onde prestou depoimento à polícia.

O caso agora segue para o Ministério Público e Poder Judiciário para os devidos procedimentos legais.


 
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