24/06/2024 às 11h59min - Atualizada em 24/06/2024 às 11h59min

Mãe Condenada a 34 Anos de Prisão por Assassinato Brutal do Filho de 4 Meses em Sorriso

Poliana Brandão - Poliana Brandão
Três anos após confessar o brutal assassinato de seu filho de 4 meses, Ramira Gomes da Silva, de 23 anos, foi condenada a 34 anos de prisão em regime fechado. O julgamento, realizado na sexta-feira (21), na Comarca de Sorriso, culminou com a sentença emitida pelo juiz Anderson Candiotto. Ramira foi considerada culpada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

 Detalhes do Crime:

Em 14 de maio de 2021, Ramira cometeu um crime de extrema crueldade contra seu filho, Bryan da Silva Otany. A investigação revelou que ela asfixiou o bebê com um travesseiro enquanto ele dormia em um carrinho de bebê. Após uma primeira tentativa falha, Ramira pressionou novamente o travesseiro sobre a cabeça de Bryan por cerca de três minutos, até que ele parou de respirar.

Com o bebê já sem vida, Ramira desmembrou o corpo do filho, cortando suas mãos e pés na pia da cozinha para facilitar a ocultação dos restos mortais. Ela colocou os membros em latas de leite em pó, embalou-os em sacos de lixo e os deixou na lixeira em frente à casa. O tronco e a cabeça foram enterrados em uma cova rasa no quintal da residência. 

 Descoberta do Crime:

Os restos mortais foram descobertos no dia 17 de maio de 2021, quando um cachorro escavou parte da cova rasa no quintal, trazendo à luz partes do corpo do bebê. Esta macabra descoberta alertou os vizinhos, que imediatamente chamaram a polícia. Ramira foi presa no dia seguinte, 18 de maio, enquanto tentava fugir para o Amazonas.

Motivo do Crime:

As investigações apontaram que Ramira planejava se mudar para outro estado para viver com uma mulher com quem havia iniciado um relacionamento virtual. Ela acreditava que a presença de Bryan era um obstáculo para seus planos de mudança e para a viabilização de sua nova relação afetiva. A motivação foi considerada um fator agravante na determinação da pena, indicando premeditação e crueldade.

Julgamento e Sentença:

Durante o julgamento, o promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino destacou a barbaridade e a crueldade do crime, considerando-o um ato brutal e covarde. O tribunal do júri concordou com a avaliação, levando à condenação de Ramira por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O juiz Anderson Candiotto proferiu a sentença de 34 anos de prisão em regime fechado, uma das penas mais severas para crimes dessa natureza. A qualificação do homicídio incluiu motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além da tentativa de ocultação do corpo.


Defesa e Exame de Insanidade:

A Defensoria Pública, que representou Ramira, solicitou um exame de insanidade mental durante o processo, alegando que ela poderia estar sofrendo de depressão pós-parto e enfrentando traumas significativos desde a infância. Ramira foi adotada aos 2 anos e testemunhou seu pai matar sua mãe, um evento que deixou marcas profundas em sua vida. No entanto, o pedido foi negado, e o tribunal considerou que ela estava em plena capacidade mental durante a execução do crime.


Reações à Sentença:

A condenação de Ramira trouxe alívio e satisfação à comunidade de Sorriso e às autoridades envolvidas no caso. O promotor de Justiça expressou satisfação com a decisão, ressaltando a necessidade de justiça para o ato considerado perverso.


 
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