18/07/2024 às 09h28min - Atualizada em 18/07/2024 às 09h28min

Dentista e Amante Condenados a Mais de 45 Anos de Prisão por Homicídio e Ocultação de Cadáver em Rondonópolis

Poliana Brandão - Poliana Brandão
Um dentista e uma mulher foram condenados a mais de 45 anos de prisão pelo assassinato e ocultação do corpo de Edmilson Ferreira da Silva, de 46 anos. O crime ocorreu em 2021, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, e o corpo da vítima nunca foi encontrado. No julgamento, os dois foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Geraldo Magela Caetano Ferreira, de 59 anos, foi condenado a 19 anos e oito meses de prisão, além de multa por 30 dias. Lígia Bernardes Pires foi condenada a 26 anos e dois meses de prisão e multa por 60 dias. Na época, Lígia era casada com Edmilson e tinha um caso com Geraldo. Segundo a polícia, os dois agiram juntos.

Relembre o Caso:
O crime ocorreu no ano de 2021, quando o dentista, que morava em Goiânia, foi até Mato Grosso para ajudar a amante a se livrar do marido. Depois do homicídio, eles voltaram para Goiás. As investigações da Polícia Civil apontaram que Lígia e Geraldo arquitetaram a morte de Edmilson e que Lígia teria passado detalhes do dia a dia da vítima ao amante.

Edmilson desapareceu em março de 2021, mas a polícia só tomou conhecimento do caso quando o irmão da vítima registrou o desaparecimento. Em agosto de 2022, a polícia realizou a Operação Súcubo e cumpriu sete mandados contra o casal, que foi preso. Um mês depois, o dentista foi denunciado por matar e ocultar o corpo do marido da amante, segundo o delegado Marcos Gomes. A mulher, inclusive, também foi denunciada pelo mesmo crime, mas já estava presa.

Investigação e Prisão:
As investigações da Polícia Civil foram detalhadas e meticulosas. Após o desaparecimento de Edmilson, diversas pistas foram seguidas, culminando na operação que prendeu Lígia e Geraldo. A Operação Súcubo, realizada em agosto de 2022, envolveu o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão e a prisão do casal. As autoridades coletaram evidências que indicavam a participação de ambos no homicídio e na ocultação do cadáver.

Julgamento e Condenação:
No julgamento, o tribunal considerou as provas apresentadas pela acusação, que incluíam mensagens trocadas entre Lígia e Geraldo, depoimentos de testemunhas e evidências forenses. A condenação de Geraldo a 19 anos e oito meses de prisão, além de multa por 30 dias, e de Lígia a 26 anos e dois meses de prisão, além de multa por 60 dias, reflete a gravidade dos crimes cometidos. Ambos foram considerados culpados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, crimes que causaram grande comoção na comunidade.

Conclusão:
O caso de Edmilson Ferreira da Silva é um lembrete trágico das consequências devastadoras da violência e do crime. A condenação de Geraldo Magela Caetano Ferreira e Lígia Bernardes Pires traz um senso de justiça para a família da vítima, embora o corpo de Edmilson nunca tenha sido encontrado. As autoridades continuam a reforçar a importância de denunciar desaparecimentos e colaborar com investigações para garantir que crimes como este não fiquem impunes.

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