13/11/2024 às 10h00min - Atualizada em 13/11/2024 às 10h00min

Técnico em radiologia agride companheira em Lucas do Rio Verde e vítima busca ajuda da primeira-dama de MT

Alerta Total MT - Poliana Brandão
Nortão MT
O técnico em radiologia Jabson Gomes Tito, de 43 anos, agrediu sua companheira, a biomédica F.F.B., de 31 anos, após uma crise de ciúmes na madrugada deste domingo (10), em Lucas do Rio Verde, segundo informações do boletim de ocorrência. A vítima teve lesões no corpo, no rosto e na região do olho.

Segundo informações apuradas pela reportagem, a confusão começou no apartamento em que o casal mora no bairro Jardim Europa, após retornarem da casa de amigos onde consumiram bebida alcoólica. Após a discussão, o suspeito teria agredido a companheira.

Em seguida, a mulher pegou a moto e saiu. Uma amiga da vítima, que mora em Cuiabá e preferiu não se identificar, contou que o suspeito ficou em casa após a briga e a mulher denunciou o caso à polícia, mas que as autoridades não se importaram com a denúncia.  

 
“O guarda municipal pediu para seguir a vida dela. Depois que  a gente pediu ajuda do estado, a polícia foi lá e deu atenção para ela”, disse. 

De acordo com a amiga da vítima, o caso só teve importância após elas pedirem ajuda à delegacia da mulher de Cuiabá e à primeira-dama Virginia Mendes, que, segundo ela, disse que iria tentar intervir de alguma forma. 
 
“Procuramos ela [Virginia] para pedir apoio e ela falou que ia pedir para uma equipe entrar em contato com a minha amiga para ver alguma forma de ajudar”, contou. 

Nesta segunda-feira, a amiga da biomédica informou que a Justiça concedeu uma liminar de medida protetiva em favor da vítima. Além disso, a polícia foi  até o apartamento do casal e, com uma ordem judicial, ordenou que o homem se retirasse do local e . Durante esse período, a mulher esteve hospedada em um hotel.
 
“A Polícia só deu importância depois que acionamos a delegada daqui de Cuiabá. Eles tinham que acompanhar ela para fazer exame de delito no dia, mas levaram só hoje”, observou. Os dois trabalham no Hospital São Lucas, que é particular.  

Uma advogada, que é amiga do suspeito, chegou a mandar mensagem para a vítima dizendo que o agressor estava na mídia e que seria difícil para ele “se reerguer por conta da repercussão do caso”, segundo revelou a colega da mulher, que contou ainda que a família do rapaz tem investido na tentativa de coagir a vítima a retirar o registro de violência doméstica feito na polícia.

Os familiares da vítima residem no Paraná. A amiga afirmou que convidou a mulher para mudar para Cuiabá e tentar reiniciar a vida na Capital. No entanto, disse que ela tem enfrentado dificuldades financeiras devido a mudanças e também do desligamento do atual emprego.

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