13/09/2022 às 11h29min - Atualizada em 13/09/2022 às 11h29min

Suspeito de estuprar enteada de 10 anos é preso pela polícia em MT

Redação - Stefani Melissa
Lucas Noticias
A Polícia prendeu na última sexta-feira dia10, em Colniza, (a 1.042 Km de Cuiabá), um homem suspeito de estuprar a enteada de 10 anos de idade. Além do crime sexual, ele também ameaçava a vítima e a esposa, que foi agredida em várias ocasiões e temia denunciar o criminoso em virtude da intimidação sofrida.
Exames periciais com a criança confirmaram o abuso sexual. 

Ele teve a prisão em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo convertida em preventiva pela Justiça. 
Além desse crime, ele é investigado pelo estupro da criança e ameaça no âmbito da violência doméstica contra a esposa e mãe da menor.

O crime ocorreu no final do mês de agosto e, desde então, a delegacia de Colniza realizou diligências e colheu indícios dos crimes praticados pelo suspeito. 

Na sexta-feira, a equipe de policiais civis, coordenada pelo delegado Giuliano Bertucini, realizou diligências durante todo o dia a fim de localizar e prender o investigado. Com ele foram apreendidas armas de fogo e munições que ele alegou utilizar para caça e foram adquiridas de uma armeiro que não soube identificar. 


Crimes 
A mãe da vítima procurou a polícia no fim de agosto após a filha relatar que o padrasto vinha, há seis meses, a aliciando e cometendo os abusos.
A criança contou ainda que pedia para que o padrasto não cometesse os abusos, mas ele não parou e agia sempre que a menor estava sozinha. 

O criminoso esperava a mãe da criança sair de casa, às cinco da manhã para trabalhar, e se aproveitava da menor. Além de praticar o estupro, quando pegava a menina à força, ele ainda a ameaçava caso contasse a alguém sobre o que ocorria. 

Somente no fim de agosto, a vítima tomou coragem e contou à avó, que depois relatou sobre os abusos à mãe da criança.

 A mãe foi ouvida por uma investigadora da Delegacia de Colniza, que fez a oitiva especial da mulher, que também foi vítima de violência doméstica por parte do suspeito. Ela narrou que mesmo grávida do criminoso, ele a agrediu diversas vezes e quando tentou denunciar na polícia a violência sofrida, o homem disse que a mataria junto com sua família. 

Durante interrogatório, ele negou as ameaças contra a esposa e disse que deixava a arma, uma carabina, em casa, mas descarregada, e confessou que passava as mãos na criança. 

O juiz plantonista que deferiu pela prisão preventiva destacou que a “medida extrema se mostra necessária” diante da materialidade e autoria dos crimes confirmadas nos materiais apreendidos, nos laudos periciais da vítima e depoimento da mãe da criança.


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