A Polícia Civil prendeu uma mulher de 36 anos, acusada de matar o marido, Jardel Pereira Moraes de Souza, 26 anos, e se passar por ele, enviando mensagens para amigos e famílias. O crime aconteceu em junho deste ano.
O corpo de Jardel foi encontrado no Rio Canamã, com as mãos amarradas e marcas de disparo de arma de fogo.
Uma pessoa viu o corpo no rio e acionou a polícia.
A prisão foi realizada na terça-feira dia 13, em Juruena.
A partir da localização do corpo, a delegacia de Juruena iniciou as investigações, que levaram à identificação de uma mulher, de 36 anos, que teve envolvimento com o crime e tinha um relacionamento com Jardel.
Na noite do homicídio, a vítima foi retirada de sua residência, onde morava com a investigada, e, depois de morta, teve o corpo desovado no rio Canamã.
No decorrer da investigação, a Polícia Civil apurou que amigos e familiares da vítima receberam mensagens enviadas do celular de Jardel, se fazendo passar por ele, dizendo que iria embora de Juruena e passaria a morar em Juína. As mensagens foram enviadas, quando ele já estava morto.
Os policiais apuraram ainda que a mulher havia enviado, antes do homicídio, outras mensagens para pessoas do círculo da vítima, se fazendo passar por ele.
Com base nos indícios levantados, o delegado Mateus Reiners representou à Justiça pela prisão preventiva da mulher, que foi cumprida na terça-feira dia 13/09.
Contudo, a prisão foi convertida em medida cautelar restritiva, que a proíbe de sair do município sem prévia comunicação e comparecer obrigatoriamente a todos os atos do inquérito.