Nesta segunda-feira, dia 10 de outubro o Mato Grosso já registra 99 casos positivos da varíola dos macacos ou nova varíola. Entre os sintomas mais comuns estão lesões na pele, íngua, febre, dores pelo corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. Dos 209 casos registrados, 104 foram descartados e 5 estão sendo investigados, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde .
Dos casos confirmados, 58 são de Cuiabá, seguido por Várzea Grande com 18, Sinop com cinco, Tangará da Serra com quatro, Campo Novo do Parecis com três, Barra do Garças e Novo Mundo com dois respectivamente. Primavera do Leste, Nova Xavantina, Cáceres, Araputanga, Sorriso, Rondonópolis e Campo Verde registraram 1 caso.
Cuiabá, Poxoréo, Querência, Tapurah e Várzea Grande possuem casos suspeitos da doença e aguardam os resultados dos exames.
A incidência por 100 mil habitantes é de 2,84 e a média de idade entre os pacientes é de 28,58. Apenas 5,10% dos casos positivos são de mulheres, enquanto que 94,90% são de homens. Quanto ao perfil desses pacientes, 25,84% possuem educação superior completa. A maioria deles são da raça parda (107 casos), seguido de brancos (62 casos).
Com relação ao Brasil, mais uma morte foi confirmada pela doença. Neste domingo, 9 de outubro, um rapaz de 21 anos, com comorbidades, que estava internado desde 11 de setembro, faleceu em Pouso Alegre, Minas Gerais em decorrência da nova varíola.
De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS) divulgados na sexta-feira (7), há 8.340 casos confirmados no Brasil. Outros 4.586 estão em acompanhamento.
O estado de São Paulo reúne o maior número de casos (3.843), seguido por Rio de Janeiro (1.120) e Minas Gerais (514). Com a morte informada neste domingo, o país já registra dois óbitos em Minhas Gerais e outros dois no Rio de Janeiro, sendo 4 no total.
Vacina
O primeiro lote importado de vacinas contra a monkeypox já está no Brasil. A remessa de 9,8 mil doses desembarcou no dia 4 de outubro no Aeroporto de Guarulhos (SP). Segundo o MS, cerca de 50 mil doses foram compradas pelo governo via fundo rotatório da Organização Pan-americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim deste ano.