16/12/2022 às 09h06min - Atualizada em 16/12/2022 às 09h06min

Presidente do TRE destaca que urna eletrônica foi criada em MT e critica ataques

Para o desembargador, questionar a confiabilidade das urnas pode ser visto como uma tentativa de “instabilidade social” e flertar com a “negação da democracia.

Na noite dessa quinta-feira dia 15, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, mandou um recado aos políticos presentes na diplomação dos candidatos eleitos no pleito de 2022. Ele ressaltou a confiabilidade do sistema eleitoral e condenou o que chamou de “atos antidemocráticos”. O evento foi realizado  no teatro Zulmira Canavarros, em Cuiabá.

“Exatamente por ter a função precípua de garantidora da democracia é que a Justiça Eleitoral não pode tergiversar, não pode hesitar ou minimamente cogitar em aceitar atos antidemocráticos. (...) Neste contexto, devem ser repelidas pessoas, instituições, partidos políticos, organizações ou qualquer outra entidade, que venham praticar condutas abusivas e antidemocráticas, direcionadas a questionar de forma arbitrária e totalmente inaceitável à confiabilidade das urnas eletrônicas”, disse o magistrado.

O presidente recordou que foi em Mato Grosso que a urna eletrônica ganhou esse nome e que foi aqui que ela desenvolvida inicialmente, ano de 1996, fazendo com que a cúpula do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) viesses para Cuiabá acompanhar os trabalhos.

“Trata-se de um patrimônio histórico de inestimável valor e que vem sendo atacado injustamente e o é até por aqueles que nesta ou naquela eleição se elegeram”, ressaltou.
Questionar a confiabilidade das urnas, para Carlos Alberto Alves da Rocha, pode ser visto como uma tentativa de “instabilidade social” e flertar com a “negação da democracia.
“Merece destaque o fato de não subsistir uma única notícia de fraude ou mesmo de erro nas centenas de milhares de urnas eletrônicas que foram utilizadas nesta última eleição, sendo certo que a Justiça Eleitoral trabalha com procedimentos de contingência, para eventos improváveis de falha de bateria ou outro acontecimento do gênero”, frisou o desembargador.

A cerimônia de diplomação é a última etapa da eleição antes da posse dos eleitos. Na prática, o diploma entregue pela Justiça Eleitoral significa que o candidato está apto a assumir o cargo para o qual foi eleito.


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