A ex-prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PL), afirmou que teve todas as contas bancárias bloqueadas nesta terça-feira (20), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Segundo ela, o bloqueio aconteceu pelo fato de participar das manifestações contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seria uma “retaliação”.
Martinelli é defensora do presidente Jair Bolsonaro (PL) e, desde o fim do segundo turno, tem participado dos atos contra o resultado da eleição, que segundo ela, são pacíficos.
“Eu participei e continuo participando das manifestações, que têm sido pacíficas e ordeiras, a favor do nosso presidente Bolsonaro, porque eu acredito e defendo a nossa população, defendo a liberdade de expressão, a nossa liberdade de imprensa”, afirmou.
A ex-prefeita está convicta que sofre retaliação por parte do ministro, “por ter sido prefeita, por ser política e, principalmente, por ser mulher”. “Mas eu acredito no Brasil, eu acredito em Deus, na Pátria, família e principalmente na nossa liberdade”, concluiu.
Rosana Martinelli não é a única prefeita alvo do STF por participar das manifestações. O prefeito de Tapurah, Carlos Alberto Capeletti (PSD), foi afastado do cargo e está sendo investigado por incitação ao crime e ameaça ao Estado de Direito.
Nesta terça-feira (20), o Ministério Público de Mato Grosso ainda pediu à Justiça que ele seja obrigado a instalar outdoors pela cidade, defendendo a Justiça Eleitoral e as urnas, a quem ele acusa de fraude.