A deputada federal Amália Barros (PL) detonou, nesta segunda-feira (20), a indicação do nome da militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Rose Rodrigues, para comandar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ela, a escolha "tem tudo para dar errado”.
Após um encontro que teria sido realizado na última quarta-feira (15), o presidente teria feito a escolha de Rose para comandar o Incra, que faz parte do Ministério do Desenvolvimento Agrário, pasta sob o comando do petista Paulo Teixeira.
De acordo com a deputada, Lula estaria atendendo a um pedido político ao escolher Rose para comandar o Incra. Ela ainda destacou que a escolha causa preocupação, especialmente para Mato Grosso.
“Essa escolha causa preocupação. No governo de Jair Bolsonaro nós batemos recorde de entrega de títulos, foram mais de 400 mil, uma média de 100 mil títulos por ano. A indicação dessa secretária Rose foi para atender um pedido político e tem tudo para dar errado”, declarou.
Rose é advogada e assistente social. Ela atuou nas gestões do ex-governador Marcelo Déda (PT) e foi professora substituta do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe.
Além disso, ela também trabalhou em movimentos sociais ligados à luta do campo, como a Cáritas Diocesana de Propriá.
Apesar da escolha, a nomeação ainda não foi realizada. Isso deverá acontecer nos próximos dias.