15/05/2023 às 15h40min - Atualizada em 15/05/2023 às 15h40min

Mauro vai acionar PGE e cobra investigações por suspeita de cartel na saúde

Governador rebateu fala de empresário e diz que provas, contra ex-secretária de Estado, têm que ser apresentadas

Redação
Repórter MT
Reprodução

O governador Mauro Mendes (União Brasil) declarou nesta segunda-feira (15) que seja investigada a declaração do advogado Frederico Aurélio Bispo, diretor-executivo da Síntese Comercial Hospitalar, que em um discurso na tribuna da Câmara Municipal de Cuiabá, no dia 11 deste mês, citou o nome da ex-secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira, e da secretária-adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, como possíveis nomes da "mulher da SES", que teriam sido apontadadas em troca de mensagens interceptadas pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).

Mendes ainda informou que vai acionar a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para colaborar com as investigações conduzidas pela Delegacia de Combate à Corrupção (Decor). E destacou que a acusação é grave, portanto deve ser comprovada e caso não seja, o responsável deve ser devidamente punido.
 

"Isso tem que ser conduzido pela Polícia Civil. Se existe uma denúncia tem que entregar os dados e a polícia investigar. Quem está na vida pública precisa se explicar. Agora, quem acusa precisa provar. Vou acionar a Procuradoria para adotar as medidas legais necessárias".

 

A Operação Espelho, deflagrada em duas fases pela Polícia Civil, investiga a suspeita de um cartel de empresas para fraudar licitações milionárias da Secretaria de Estado de Saúde (SES) destinadas à prestação de serviços médicos em hospitais de Mato Grosso. Já foram bloqueados R$ 35 milhões em bens dos investigados.

 

Numa interceptação telefônica autorizada pela Justiça, uma mensagem de conversa de empresários indicam que uma 'Mulher da SES' orientava o grupo para vencer as licitações.

 

De acordo com o empresário, existem fortes indícios de participação de Carolina Neves, uma vez que, sua missão institucional é de fiscalizar todas as compras por meio de empresas, sem contrato emergencial, sem qualquer transparência ou publicidade.


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