Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, coronel César Roveri, Mato Grosso registrou, apenas no primeiro semestre de 2023, doze tentativas de invasão de terras. O número é o equivalente a duas tentativas de invasão por mês, o que o secretário considera uma média alta.
O Movimento Sem Terra (MST) também intensificou suas ações. Desde o início da semana, já ocupou a frente do Incra e da Justiça Federal. Nesta quinta-feira (31), invadiu a sede do Governo Estadual, Palácio Paiaguás, exigindo uma reunião com o governador Mauro Mendes (União). Mauro está em viagem a São Paulo e não atendeu o grupo.
Roveri ressalta o cumprimento do compromisso firmado pelo governador em não tolerar invasões de propriedades no Estado. Nesse sentido, conforme o secretário, a Polícia Militar está fazendo um bom trabalho.
“Nós conseguimos executar o nosso protocolo e realmente evitamos as doze tentativas de invasões. Aliás, invadiram, a polícia foi lá por solicitação dos proprietários. Pequenos, médios ou grandes proprietários, fizeram a solicitação, boletim de ocorrência e nós demos o suporte para as pessoas de bem”, explicou.
Conforme o secretário, as lideranças das invasões são diferentes em cada região do estado. No Araguaia, por exemplo, é comum que os invasores nem sejam de Mato Grosso, mas tenham vindo de outros estados.
Outro ponto comum de invasões é o Noroeste do estado, onde estão localizadas as cidades de Juína, Cotriguaçu e Aripuanã.
“Mas independente da região do estado Mato Grosso tem dado a resposta”, assegurou o secretário.