05/10/2023 às 16h00min - Atualizada em 05/10/2023 às 16h00min

“São 18 operações, MDB não pode mais compactuar com Emanuel”

A PF deflagrou uma nova operação para investigar o desvio de recursos públicos federais

Redação
Midia News
Reprodução

A deputada estadual Janaina Riva fez duras críticas à gestão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e cobrou posicionamento do MDB após a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ser alvo de operação policial pela 18º vez.

 

Na manhã desta quarta-feira (4), a Polícia Federal deflagrou a Operação Iterum, visando a desarticulação de uma quadrilha investigada pelo desvio de recursos públicos federais destinados à Saúde da Capital.

 

“É triste Cuiabá passando por isso novamente. Não é mais surpresa para nenhum cidadão cuiabano, já perdi as contas, é a 18º operação e não sei se tem isso em outra cidade do Brasil como aqui”, disse ela.

 

“Ai vocês entendem porque tenho dito dentro do MDB porque não dá mais para o partido compactuar com isso. Não é uma vez, não é duas, são 18 operações, todas elas na Saúde”, acrescentou.
 

Como consequência das operações na gestão Pinheiro, três secretários da Pasta foram afastados. Visando resolver a situação caótica na secretaria, a Justiça de Mato Grosso decretou a intervenção do Estado na administração.

 

Segundo Janaina, a má condução de Emanuel na Prefeitura também tem se refletido em outras áreas e causa “constrangimento” ao MDB.

 

“As condições de Cuiabá hoje, o cidadão sendo tratado da forma que está, a cidade toda esburacada, praticamente abandonada... É triste. Como correligionária de partido não é algo que comemore. Lamento que o partido passe por esse constrangimento estando ligado ao Emanuel, que ainda é filiado ao MDB”, disse.
 

Continuidade da intervenção

 

Para a deputada, essa nova operação da Saúde pode influenciar na prorrogação da intervenção do Estado na secretaria.

 

A equipe do Governo tem atuado na Pasta desde o dia 15 de março. A princípio, a intervenção deveria durar três meses, mas se estendeu e agora será finalizada no dia 31 de dezembro.

 

“Tenho certeza que com a permanência da intervenção vai surgir muito mais coisas, porque agora tem um pente fino lá dentro, tem o acompanhamento do Ministério Público”, afirmou.


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