06/10/2023 às 08h59min - Atualizada em 06/10/2023 às 08h59min

Fábio Garcia sobre operações em Cuiabá: Junção da corrupção com má gestão destrói qualquer lugar

O chefe da Casa Civil afirmou ser revoltante e triste a realização de mais uma operação policial para apurar o desvio de recursos públicos da Prefeitura de Cuiabá.

Redação
Repórter MT
Reprodução

O chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, afirmou ser revoltante e triste a realização de mais uma operação policial para apurar o desvio de recursos públicos da Prefeitura de Cuiabá. Nesta quarta-feira (04), a Polícia Federal deflagou a Operação Iterum, visando desarticular quadrilha investigada pelo desvio de R$ 13 milhões em recursos públicos federais destinados à saúde do município, a 18ª operação policial para apurar a suposta prática de crimes apenas na gestão Emanuel Pinheiro (MDB).

A gente começa o dia revoltado e triste com essa notícia. Chegamos à impressionante marca de 18 operações policiais, sendo 14 apenas relacionadas à pasta da Saúde, algo que nunca se viu em lugar nenhum do mundo. Fica cada vez mais claro que o péssimo serviço prestado à população, que motivou inclusive a decretação da intervenção por parte da Justiça, é reflexo do desvio do dinheiro público”, destacou Garcia.
 

Para Garcia, o abandono de Cuiabá não se dá apenas na Saúde e demonstra que, além de ser um epicentro de operações policiais para combater a corrupção, a administração municipal é incapaz de enfrentar os problemas que a cidade tem.

É nítido que Cuiabá está abandonada pela prefeitura. As ruas estão esburacadas e nós nem chegamos no período de chuvas, sujas, os canteiros e jardins mal cuidados, enfim, é problema para todo o lado. A junção da corrupção com a má gestão destrói qualquer lugar”.

 

Na Operação Iterum, os agentes da Polícia Federal cumpriram nove mandados de busca e apreensão. Os alvos são investigados pelos crimes de corrupção, lavagem de capitais e fraude ao caráter competitivo de licitação. Segundo a PF, foram detectadas incongruências e graves irregularidades na execução de contrato de serviços de tecnologia, mantido pelo município entre os anos de 2017 e 2022. As análises realizadas não encontraram evidências da efetiva prestação dos serviços contratados.
 


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